terça-feira, dezembro 12, 2006

De frente

De frente para a frente
Em frente a sua fronte
No fronte da frente

Paralisia momentânea
Pelotão de fuzilamento
E o que pensar nessa hora?
Morte - Vida - Medo

O suor percorre seu corpo
Descontrole aparente
Desespero por todo lado
Calma para nós...

Alcançar o último som repetido no eco
Seria algo impossível

Enxergar a mudança
Dá medo
Somos seres animados
e inanimados, as vezes

Sinta,
O som ecoa a passos largos
Natural,
Alguma hora o som cala com a verdade
Não mais transita culpados ou perdoados
Não nos amamos mais
Não há questões perdidas
Ao contrário
Só achadas dentro de nós
O que vem é o que importa.

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